terça-feira, 31 de maio de 2011



Fluxo livre e natural

Sabe, esses dias eu tenho notado que eu pensava demais sobre mim mesmo. Não chegava a ser algo egocêntrico nem nada, até porque quando eu pensava só em mim mesmo, as pessoas gostavam mais de mim AHAHAHAHHAHA! Hoje eu me importo mais com as pessoas ao meu redor (como bom Rorschach – O imperativo categórico, se é que me entendem) e mais me distancio das pessoas – e por conseqüência mais me fodo.

Então, é algo sobre deixar fluir mais, aproveitar mais o dia-a-dia. Eu sei que é muito fácil dizer isso, e muito difícil justamente fazer – principalmente pra uma pessoa como eu. Não é do dia para a noite que você de repente saia da sua prisão de vidro, como a maioria dos filmes indica. Não, cara. Leva tempo pra você deixar fluir. É sobre mudar de personalidade – não no sentido de psicopata, mas é o mudar de opinião e de sentimentos de repente - e se irritar com isso.

Acredite, eu me irritei demais com isso. Sempre achei que era um desvio de personalidade psíquica esse tipo de coisa, e garanto que muita gente por aí também pensa nisso. “Se eu mudei de opinião agora, quem não me garante que não vou mudar amanhã?”, mas vai por mim, deixe fluir.



É melhor começar a escalar a montanha do zero do que tentar se manter no pico – pessoalmente falando.

Why try? I know why
This feeling inside me says it's time I was gone
Clear head, new life ahead
It's time I was king, now not just one more pawn

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Saudade da minha tonquinha...












Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near
Look at him working. Darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?


http://www.youtube.com/watch?v=-qnwsyTcGGE


-Gabriel "Rigby"

[...]

(prefiro colchetes. Eles são quadrados)

“Viva pelo que você acredita, e nunca esqueça disso.”

Bem, isso não é uma frase de efeito de que eu tirei de algum livro romântico, aliás, acabei de inventar ela na minha cabeça, e vou dizer a interpretação – porque se há algo que eu ao mesmo tempo gosto e não gosto da poesia é isso: Nós termos uma interpretação completamente distinta, complexa demais pra algo simples que o poeta logicamente pensou.

Uma coisa é eu falar simplesmente pra você esquecer dos seus ideais e viver sua vida como ninguém mais já viveu, outra coisa é dizer para viver humildemente para quando chegar a fraqueza do inimigo, atacá-lo com todas as forças em pró do que acredita.
Esses dias eu vi no site do Sonny Barger (Hells Angels) um slideshow do porque ele resolveu escrever o estilo de vida Hellraiser para o mundo, e me deparei com a seguinte questão dele para si: “Qual seria o motivo de eu ter que morrer por algo?” e “Qual seria o motivo de eu ter que viver por algo?”, e é algo que eu me perguntei hoje de manhã. Depois de uma certa pausa de “Falha: Erro no Sistema”, eu cheguei a conclusão que eu me confundia muito com essas duas coisas que expliquei no parágrafo anterior.

O ser humano poderia ser resumido em apenas no que gosta de fazer e pelo que pensa? Pode ser, certo? Afinal, a poesia disso seria só do homem para o homem - e mesmo assim somente os mais boiolas, digo, os mais habilidosos, seriam capazes de compreender. Bem contraditório. Mas óbvio que não é só isso. E o que te torna humano é pelo dom de acreditar, seja no que for; e justamente é uma ideologia que lhe torna humano, o que coloca poesia no que você acredita, o que deixa as coisas um pouco menos frias e menos sistemáticas.

Juro que nesses últimos meses minha cabeça só tem se preocupado com isso, mas tai a resposta pra quem quiser ver. A vida é uma constante.
Aproveitando o assunto de poesia – que aliás algumas certas pessoas românticas devem estar adorando NÉ?! -, acho que por ser de homem para homem, o conjunto do homem, faz a sociedade: não de forma geral, claro, mas eu digo a cidade, o conjunto de pessoas andando 24 horas, de diferentes pensamentos, diferentes aparências, roupas; e queria mostrar uma música que realmente me influenciou na hora de gostar de Sociologia. É a música que me faz olhar para a cara das pessoas e pensar: “Para onde será que vão? O que será que pensam? Qual seria sua história triste? Quais seriam suas paixões?”

http://www.youtube.com/watch?v=Lu9Ycq64Gy4

domingo, 29 de maio de 2011

A propriedade é um roubo

"Se ele [o homem] não obedece mais porque o rei comanda, mas porque o rei prova, pode-se afirmar que agora em diante ele não reconhece mais nenhuma autoridade e que ele fará de si mesmo seu próprio rei."

http://www.youtube.com/watch?v=Mkidlq4U6Os

sábado, 21 de maio de 2011

Solidão


(Ouça tudo que tiver esse selo. Tudo reggae. É o que eu ouço no que faço)


Dedicado às pessoas que estão ao meu redor,

A Solidão pra mim não é um sentimento de tristeza e melancolia. É um sentimento daquele que você dedica a você e somente a você. É importante não confundir solidão com melancolia. Eu gosto muito de passar minha solidão na estrada/rua (e ultimamente, sobre duas rodas) ou na água (pescando, mas no meio desse caos urbano, não dá pra fazer isso). Ouvir uma boa música enquanto está andando sentindo o vento devagar na sua cara, parar a qualquer hora num bom lugar para poder ler um livro tranquilamente. Tudo isso são coisas impagáveis que todos nós deveríamos aproveitar pelo menos uma vez na vida.

Sabe, não é uma questão de levar uma vida de cabeça fria e vida fresca. Mas é uma questão de dedicar um pouco a você e parar de se preocupar com o que os outros FAZEM com você ou o que fazem com as pessoas ao seu redor. É uma questão de amor próprio, mas não individualista.

E também não é uma questão de ideal, a rua não se importa qual a roupa que você está usando, qual seu ideal político. A única coisa que ela realmente se importa é que você volte para lá. Não sempre, não. Ela entende. Ela sabe o que você passa. Ela sabe que não se pode dedicar-se a si mesmo todos os dias, mesmo se fosse uma questão de ideal, os pneus, solas, o que for, está lá pra pisar nisso pelo menos por um pouco.

Acho que a maioria das pessoas acha que eu só ouço músicas pesadas e coisa do tipo, fazendo o típico papel de "valentão" fazendo merda na rua. Mas não. Muito pelo contrário, estou lá pra respeitar a rua, estou lá pra curtir eu mesmo. Estou lá para ouvir soul, ska, reggae pra finalmente me esquecer do estresse de todos os tempos. A única coisa que você se preocupa naquele momento é ver o sol nascer de novo. Eu realmente não nasci pra vida de casado, não nasci para ver o sol quadrado, e mesmo que a carne bata à tentação, acho que consigo resistir por esse bem maior.

Eu não estou dizendo para você abandonar seus ideais e viver sua vida sem se importar com as outras pessoas. O que eu estou falando é pra viver o que você ama. É para viver humildemente por uma causa, ao contrário de morrer gloriosamente por uma. Vale mais você vivendo e mudando o mundo todos os dias do que morrer e mudar uma vez só. É a revolução do dia-a-dia.

Esse post não é sobre você simplesmente tornar o que você ama um comprometimento dogmático, uma bandeira, um vício. É sobre você ter sua própria virtude. É sobre você não se importar com o que as pessoas falam "Ah, ele só faz isso de fim de semana. É um falso." - vocês sabem do que eu estou falando.

Não acho que isso seja uma atitude conformista da minha parte, mas uma parte sentimental, poética, não fria, não calculada, não medida e não erguida como um mero "sim ou não" prepotente que a sociedade induz.

Talvez esse seja um dos poucos (talvez até o único) post que eu vou estar sempre alterando. Sabe por que? Porque é o que me faz. Não tenho uma vida triste, sinceramente. Aliás, tenho uma vida rica. O problema mesmo são os acasos e ocasos que aparecem. Não sei por que eu mudo tanto meus hábitos e paixões, mas acho que é assim que sou, e assim que vou parar com essa paranóia de tentar me rotular. Tentar tornar tudo que amo um vício é o que me faz paranóico; e aqueles que têm o mesmo problema que eu, não tornem isso um vício, mantenha a virtude. Não manter a virtude justamente é o que faz as coisas enfraquecerem e você mudar de novo.

O propósito de eu estar escrevendo isso não é que pra servir de auto-ajuda pra vocês. Quer dizer, se ajudar, eu ficarei lisongeado, mas é uma ajuda justamente pra mim mesmo. Escrever é bom. Tente um dia, e não me venha dizer que têm preguiça ou que o difícil mesmo é começar. A escrita desse blog é algo tão delicioso pra mim, não porque eu goste de escrever, mas porque eu não levo isso ferro e à fogo, e é justamente onde eu quero chegar com tudo que escrevi hoje.

"Saber a matéria em que fala, procurar o espírito de um livro, escarná-lo, aprofundá-lo, até encontrar-lhe a alma, indagar constantemente as leis do belo, tudo isso com a mão na consciência e a convicção nos lábios, adotar uma regra definida, a fim de não cair na contradição, ser franco sem aspereza, independente sem injustiça, tarefa nobre é essa que mais de um talento podia desempenhar, se se quisesse aplicar exclusivamente a ela. No meu entender é mesmo uma obrigação de todo aquele que se sentir com força de tentar a grande obra da análise conscienciosa, solícita e verdadeira."
(ASSIS, Machado de. Trecho extraído de "O IDEAL CRÍTICO". Rio de Janeiro, Aguilar, 1971, p. 800)













"O único vício e ideal que eu tenho é comigo e com meus irmãos, e não está a venda. É a única coisa que eu realmente morreria por, feliz e satisfeito; e ainda sabendo que ele faria o mesmo por mim."

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Beerdrinkers & Hellraisers Bikers Crew Incorporada

A BDInc começou em 2007, muitos amigos de diferentes níveis culturais e sociais se reuniam em bando. Anos passaram, e esse grupo foi se desviando, perdendo seu sentimento, mudando. Alguns até traindo seus ideais antigos, outros se revelando verdadeiros cretinos, mesmo depois de tanto tempo de convivência.

O tempo passou, e sobraram apenas 2 irmãos dentre essas centenas que a BDInc confiava, e no Natal de 2010 foi consagrada essa irmandade, e, após tanta experiência, a Crew se restringe à esses dois e com períodos de convivência para "sair do inferno", como falamos.

No início de 2011, a BDInc ganhou suas cores: O vermelho do inferno que passamos todos os dias, e o preto das cinzas dos fascistas que queimamos, um mês após as cores, foram decididos objetivos claros de uma organização coesa e objetiva baseando-se no primeiro Outlaw Bike Club: A Black Label Bike Club. A crew teria deixado de ser apenas uma confraternização entre irmãos, e teria se tornado um estilo de vida sobre as duas rodas de uma bike - nós não julgamos ninguém pela sua bike ou pelo seu estilo - e é permitido sim a entrada de pessoas que não sejam ciclistas, sob a marca de "HNC" (Homem na Cadeira).

A BDInc não toma nenhum partido perante às políticas, ideais, rótulos filosóficos que qualquer pessoa toma, aliás, a Crew nem liga pra esse tipo de coisa. Somente apenas que Fascistas (tanto no sentido denotativo como conotativo) não serão aceitos ou engolidos por qualquer membro.

“Irmandade, Lealdade e União!”

A Crew se baseia no aprendizado por exemplo: todo irmão (seja da Crew ou não) deve ser respeitado e honrado. Para ser honrado, é preciso honrar. Para ser respeitado, é preciso respeitar. O respeito e honra deve ser demonstrado para todos os indivíduos ao redor.

“Sem deuses ou reis. Somente irmãos!”

“Nós podemos – e não iremos – viver sob as regras da sociedade.”

terça-feira, 17 de maio de 2011

BDHR

"Podemos não cavalgar, mas ainda assim podemos matar."

"Ao morrer, um bêbado vândalo nunca sai ileso do inferno. Ele é contratado pelo Diabo pra adentrar os 9 níveis mutilando as almas que não o obedeceram em troca de sua volta pro mundo. Os Beerdrinkers & Hellraisers são justamente esses que cavaram inferno afora pra beber breja."

“Eu estive no inferno e voltei – beijei a rainha satânica
Viajando na velocidade da luz – vi coisas que nunca foram vistas
Braço com braço com Lúcifer – Confiança nas costas
Eu nadei no lago de chamas – andei em estradas proibidas
Eu fiz amor com Lilith – dancei com zumbis

Eu apertei as mãos dos Ceifadores – quebrei as tranças mortais
Presente em partos do anti-cristo – mutantes escritos na dor
Eu estou possesso pelo inferno em si – eu sou o homem insano
Você pode viajar comigo – o inferno é minha parada final

Se você quer viver à noite – observe a sala dos demônios
Carregando alto a Cruz do Sul – ver os mortais sangrarem
Beber o sangue e sentir minha fúria – ver os mortais explodirem.”


"There are others in the Society, so learn how to handle your brew. Don't be on of those motherfuckers who goes around fucking shit up for everybody. Your friends will appreciate your cooperation." - Black Label Society

"Had a rough day? Things ain't going as you planned? Toss back a few of these and wash your blackened soul clean (I would have cursed here, but one musn't while Mother's in the Room)" - Black Label Society

segunda-feira, 16 de maio de 2011

[...]

Porra. é foda não ter ninguém pra compartilhar suas opiniões. Mas whatahell.

Minha visão de Ciclismo













e por último...
http://www.youtube.com/watch?v=4iul0ugDimI

Uma doidera qualquer com o Teco

Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (20:58):
TUDO ÓTIMO!
PORRA!
[b]Teco ★[/b] diz (20:58):
AE PORRA!
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (20:58):
AE CARALHO!
[b]Teco ★[/b] diz (20:58):
HUAHUAHUAHUA
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (20:58):
VAI TOMAR NO CU!
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (20:59):
TO CURTINDO PRA CARALHO BIKE, MANO!
[b]Teco ★[/b] diz (20:59):
BIKE!!!!!!
RUNNING WILD!
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (20:59):
RUNNING FREE!
VO FAZER UM POST SOBRE ESSA MERDA!
ASSIM QUE EU PARÁ DE GRITÁ NESSA PORRA DE CONVERSA!
[b]Teco ★[/b] diz (20:59):
BOTA PRA FUDER!
CARALHO!
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (21:00):
É NOIS PORRA!@
[b]Teco ★[/b] diz (21:00):
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Gabriel Toshimi - bike and brotherhood. diz (21:00):
tá ligado que eu vou colocar isso também neh?
AUHAUHUHAUHAUH

sábado, 14 de maio de 2011

Mixtape 01

(Mixtape é como os amantes de música chamam uma coletânea pessoal, não só que a pessoa prefira, mas as que a definem também. A Coletânea é feita como um verdadeiro CD: não com muitas músicas, mas também não com poucas)

Jimi Hendrix - Ezy Rider
See all the others say
"do what you please"
Gotta get the brothers together
And the right to be free
In a cloud of angel dust
I think I see me a freak
Hey motorcycle mama
You gonna marry me? ha,ha


The Police - King of Pain
There's a little black spot on the sun today
(That`s my soul up there)
It's the same old thing as yesterday
(it`s my soul up there)
There's a black hat caught in a high tree top
(it`s my soul up there)


America - Horse with No Name
"I've been on a desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert, you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain."



Megadeth - Peace Sells

What do you mean, I couldnt be president, of the united states of america?
Tell me something, its still we the people, right?
If theres a new way
I'll be the first in line, but, it better work this time. can you put a price on peace?


Blitz - New Age
When I hear.... the sound of concrete and steel I sense a rythm, that science can't feel I feel the beat.... of our hearts as one I hold your colour, when my vision is gone This power is something but the force is blind Transmitted through a network, of your own kind As minutes tick away.... and days become years I know this old feeling, it's a substance in my tears And the kids on the street And the kids everywhere And all I gotta say is the kids don't care

Chuck Berry - Route 66 (sim, o John Mayer fez um cover dessa música)
Well if you ever plan to motor west
Just take my way that the highway that the best
Get your kicks on Route 66
Well it winds from Chicago to L.A.
More than 2000 miles all the way

Willie Mitchel - That Driving Beat
Don't worry bout the time
'Cause it's later than you think



Tim Maia - Sossego

Ora bolas, não me amole
Com esse papo, de emprego
Não está vendo, não estou nessa
O que eu quero?
Sossego, eu quero sossego


Bom, foi-se a minha primeira coletânea de músicas que eu estou ouvindo ultimamente. Não é que eu não tenha ouvido Metal, muito pelo contrário, mas postei aqui a que mais combina, principalmente pelo sentido político da letra, que todo mundo teria paz, se quisesse. O resto, bem, o resto é pra mostrar o quanto meu espírito está "sossegado" - tirando pelos estudos e esse tipo de coisa. Como não dá pra ter música de RPG, eu não coloquei nenhuma (se souber de alguma, comentaí). Acho que a maioria das pessoas esperava Metal atrás de Metal. Espero tê-las surpreendido com essa playlist, se é que alguém teve paciência pra escutar.

Valeu, de qualquer forma!!! Um abraço e um beijo na bunda!

o Gueto

Bem, ultimamente não tenho postado muito aqui, não sei se notaram, mas é que ultimamente também tenho amadurecido um pouco, e parado de reclamar. Aquela frase do Apanhador No Campo de Centeio realmente moveu meus conceitos do que é importante ou não. Quer dizer, claro que ainda tenho evoluído, mas nenhuma dessa evolução é tão importante a ponto de eu colocar aqui como se fosse uma paranóia.


"Lembre-se de te manter vivo, não há nada mais importante que isso"
-Afeni Shakur, Mãe de Tupac


Mas vim aqui dizer não sobre os maninhos aí que se matam e etc, não vim dizer sobre as polêmicas do Snoop Dogg, eu vim aqui pra dizer, não só dele, mas das pessoas que lhe rodeavam: Tupac Shakur.

Foda-se onde ele nasceu, foda-se a cor de pele dele, foda-se como ele se veste, foda-se se ele é arrogante às vezes, foda-se se você acha que ele glorifica a bandidagem. O fato que ele glorifica o soldado das ruas, ele glorifica o que é real, mobiliza as pessoas. Não preciso falar nada mais que isso. No meio daquele caos do Norte de LA, ele levantou o moral das mulheres em meio todo aquele machismo, elevou a moral dos caras ali, prestes à se matar. E não só ele, a mãe dele era membro dos Panteras Negras (grupo comunista em pró da soberania negra).

Eu não pretendo postar nenhum vídeo aqui, se não eu ficaria a noite inteira escrevendo e escrevendo sem parar como um verdadeiro livro.


"Eu passei a minha vida toda tentando ser responsável só pelo o que eu faço. Eu não sei ser responsável pelo que o que qualquer outro negro homem faz."



Eu não vou colocar nem músicas dele aqui, mas eu vou justamente colocar algo que é de hoje. Algo que ele mobilizou. Algo que é resultado do que ele fez.


"Eu não vejo mudanças. Acordo de manhã e
me pergunto,
A vida é valiosa? Eu devo me matar?
Eu estou cansado de ser pobre e até pior, eu sou preto
Meu estômago ronca, então eu procuro uma bolsa para
roubar
Os tiras dão a mínima para um negro? Puxam o gatilho,"


http://www.youtube.com/watch?v=aQ9aD7n2E5Y

"Eu sou um fruto da sociedade.Sou o que ela me tornou.E agora que digo o que vem na minha cabeça eles não me querem mais.Foi assim que você me criou America".

domingo, 8 de maio de 2011

Um comentário qualquer do Teco sobre meu post mais longo

[b]Teco ★[/b] diz (22:05):
ah, é vcerdade sim
[b]Teco ★[/b] diz (22:06):
tinha um anarquista amigo de Prudhon que era baqueiro e financiava seus estudos sobre o Anarquismo
eu esqueci o nome dele
mas vou dar uma procurada
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:06):
viu? exatamente disso que eu estou falando
não é uma questão de "todo burguês é opressor"
eu acho muito mais preciso falar que "O Burguês opressor deve ser derrubado"
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:07):
não é uma contradição o proudhon ser financiado por um burguês
e sim um fato inusitado, uma prova do que eu estou falando.
[b]Teco ★[/b] diz (22:07):
aham
legal o post
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:07):
O Bakunin se candidatou ao governo
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:08):
e ganhou - tanto que ele criou o banco nacional da França
[b]Teco ★[/b] diz (22:08):
true
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:08):
que hoje em dia é um dos mais seguros bancos do mundo
a poupança rende
faz a economia girar
o capitalismo, nesse sentido (de economia girando) não é tão falho
[b]Teco ★[/b] diz (22:08):
de certo modo
amanhã eu releio
[b]Teco ★[/b] diz (22:09):
agente fala melhor
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:09):
beleza
[b]Teco ★[/b] diz (22:09):
abração, mano
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:09):
cya man
um grande abraço
ainda vamos andar de moto juntos
HUAUHAUHAUHAUH
[b]Teco ★[/b] diz (22:09):
hauhauhauhauhauha
vamo sim
fui
Gabriel Toshimi - eureka. diz (22:09):
falous!


http://www.youtube.com/watch?v=ZTBu26uaTkM

Suicídios

"A diferença entre o homem maduro e o imaturo é que o imaturo quer morrer gloriosamente por uma causa. Já o maduro quer viver humildemente por uma causa."
-O Apanhador no Campo de Centeio

Esse post não é sobre o Nirvana, nem sobre o assassino de John Lennon. Mas justamente sobre essa frase.

A maioria dos Realistas Contemporâneos (como eu chamo as pessoas que vivem no Mundo Real e fazem o que devem ser feito) propõem uma Revolução. Eu não acho isso errado, muito pelo contrário, o mundo PRECISA ser mudado. Ser imaturo não significa ser imbecil, pois a qualquer hora esse imaturo pode virar uma pessoa Madura, e ao ser madura, essa pessoa pode ser até melhor que você. Mas propor uma Revolução é ser imaturo, e vou lhes explicar o por quê. Quero ressaltar que concordo plenamente com ela, mas não é uma questão de "Sim ou Não". É algo muito mais profundo que necessita muita análise.

Propor uma Revolução não está errado, o que pode ser desaprovado é o motivo da pessoa. Uma Revolução proposta é pela adolescência (Revolução só é feita em última instância) na maioria das vezes, e não tem nada demais por isso acontecer. No entanto, por ter pouca experiência de vida, o Jovem Revolucionário não tem justamente a capacidade de distinguir certas coisas: basicamente, alguns deles enxergam preto-e-branco, como eu via; e não é só uma questão de "Todos políticos são corruptos. Anarquia já!", mas é uma questão muito mais pessoal.

O que me refiro a essa pessoalidade dita, é que, o Brasil hoje em dia tem muito costume em falar que "um não vai fazer diferença". E mesmo aqueles que discordam completamente disso, inconscientemente, acreditam nisso, porque está implantado e enraizado na nossa cultura (devido a uma série de fatores históricos, pelo Brasil ser um país muito novo, não ter entrado em combate, e ter muita opressão contra qualquer tipo de Revolução). Vou explicar melhor.

Basicamente, a maioria dos Jovens Revolucionários julga os Estados Unidos ou as Grandes Potências Capitalistas, e eu não estou falando da população, mas da própria burguesia que comanda o país, como vilões, os "pioradores" do mundo. Realmente, são assim, mas o fato é que nem todo empresário, investidor no McDonalds e essas potências opressoras são de fato vilões do Mundo. Mesmo que estes saibam, o que o autor do Apanhador no Campo de Centeio quer dizer é que alguns desses vivem em humildade. Não é uma questão de abaixar a cabeça, não é uma questão de abandonar o mundo e ser conformista, não é uma questão de desistência, mas o mínimo que possa ser feito já ajuda bastante.

O Grande-Burguês não é um bom exemplo pra isso, mas suponhamos os empresários que dominam o mundo capitalista brasileiro, como por exemplo o Eike Batista. Ele domina quase que o Brasil inteiro - no sentido de dinheiro - ele basicamente sabe o que está fazendo com a grana dele investindo no Brasil, e ele é um grande Burguês que acredita no Capitalismo e Democracia - inconscientemente (coisa que eu não acredito). No entanto, ao me tornar empresário com a meta de ser um grande burguês não significa que eu vou oprimir os funcionários, não significa que eu vou explorar o trabalhador o máximo possível e ser imoral com eles. Não é uma questão de conformista, não quer dizer que eu abaixei a cabeça para o Sistema, porque eu posso ser muito bem um bom chefe, um bom amigo como os funcionários.

Eu não estou defendendo a burguesia, o que eu estou querendo dizer é que são essas pequenas mudanças é que fazem bastante diferença (garanto que é melhor do que ter um Revolucionário que não faz porra nenhuma).

Acho que justamente por isso o cara do Kurt Cobain se fmatou. Ele viu sua luta em letras contra o Sistema ruir só com essa pequena frase do autor desse livro. Então, cara, você revolucionário se tornar um empresário burguês não é contraditório, não se preocupe com isso, preocupe-se com a dignidade daqueles que o cercam. Já faz diferença.

(lembrando que sim, eu continuo ser em pró da Revolução)

http://www.youtube.com/watch?v=wwKpnLw6rnM
Para relaxar e viver a vida como te deram-na.

sábado, 7 de maio de 2011

Irmandade

"É nas horas fodas que você acaba redescobrindo quem tá lá pra te dar o apoio. Valeu, meus velhos. A gente pode não ter tempo pra sair, mas isso não significa que não somos unidos. Tamos aí."




sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais política, mais desesperança e menos confiança.

Não digo que esteja puto da vida hoje, mas já me acalmei. No momento que escrevo isso eu estou, de certa forma, decepcionado. Acho que eu nunca cheguei à tamanha decepção com as outras pessoas por uma série de razões.

Eu já fiquei decepcionado comigo mesmo. Já fiquei decepcionado com as outras pessoas, mas nunca a esse ponto, cara.

"Não chego a estar triste, mas é decepcionante você ter o seu melhor amigo te recusando de te ver para ficar com outros amigos dele, e o pior: ainda te dando a desculpa de que seria "longe demais" para te ver; e cara, eu já senti preguiça, mas se eu já estivesse fora de casa, eu nunca me recusaria de ver qualquer pessoa (desde que esteja dentro do horário). O problema não é ter recusado, o problema mesmo é nós dois termos combinado isso horas antes de ocorrer; e eu passei metade da minha vida ao lado desse cara pra me deixar pra morrer desse jeito."

Mas de qualquer forma, não é só isso. Basicamente é as pessoas sempre me dizerem que podem contar comigo, mas nunca estarem lá para nada; e não é uma questão de ciúmes, mas eu sei que, qualquer coisa que vá contra a (FALSA) moral deles que eu faça (e que não envolva ninguém senão comigo mesmo) me abandonariam na mesma hora.

E sobre a juventude, é simplesmente ultrajante o que tem ocorrido: Basicamente separa-se para aqueles imbecis com cabelo estranho que não sabem de nada e para as pessoas que ainda sobram, mas logo depois são vendidas para o Sistema, mas não de forma indigna (algumas vezes), mas de forma desistente, vendo o seu mundo àfora praticamente destruído.


"I believed in julie when she said how easy it could be
And I believed in Tommy and his written words of anarchy
And I believed in Joe when he said we had to fight
And I believed in Jimmy when he told us to unite"


Eu não faço a mínima idéia de onde eu me encaixo, aliás, acho que é exatamente por isso que eu prefiro a rua ou a estrada do que ficar procurando relacionamento. Ficar de chororô aí não dá muito certo. O pessoal hoje em dia esqueceu do que é companheirismo e irmandade. Eu não estou aqui pra meter pau em ninguém, aliás, não desconsidero ninguém da minha vida, mas a estrada está aí. O inferno não é suficiente.


"Where are they now
Where are they now
Where are they, six years on and they've all gone
Now it's all turned sour
Where are they now"





Bem, pelo menos eu não tenho que dar presente de aniversário ou de Natal pra eles.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Osama Bin Laden

Ok, ok, já estou de saco cheio também de ver as notícias falando desse assunto completamente vago da morte dele.

“Não vamos publicar as fotos. São horríveis.”

Sim, eu também duvido da morte dele, você acha realmente que os EUA não iriam mostrar o “troféuzinho” ao mundo? Não se lembra do Sadam Hussein?

Devo lembrá-los, queridos leitores, que a informação tirada da localização de Osama foi de um prisioneiro de Guantánamo – que em teoria, era para ser FECHADA durante os comícios do nosso querido Obaminha. Bem irônico, né???

Não estou dizendo que o Sr. Laden esteja por aí solto, não, afinal, não haveria hora melhor para desmoralizar os EUA senão a Al Qaeda fazendo vídeo desmentindo isso; e tampouco dizendo que Laden teria sido pago (senão, já teria ocorrido) para desaparecer. O que eu estou ligando os pontos é que...

a) Guantánamo ainda está aberta.
b) Osama Bin Laden definitivamente foi descoberto
c) Osama Bin Laden não está morto

Ligue os pontos: Guantánamo está aberta, ele não ta morto, mas ta nas mãos dos EUA, sendo líder de uma das maiores organizações inimigas. O cara ta sendo torturado lá...

Outra coisa que eu queria mencionar também é essa onda de punks aí de SP lamentando a morte do terrorista. Qual a alegação? De que ele era a última esperança contra o império capitalista. E sobre as torres gêmeas? Destruição de um símbolo capitalista. – ah sim, com milhões de inocentes mortos juntos. Garanto que se tivesse algum parente dele lá, não ia falar isso. Tudo isso é uma grande hipocrisia deles. Se lamentassem somente pra chocar a sociedade, eu apoiaria, mas com essa alegação?!

Vocês sabem muito bem o quão eu sou contra os EUA, mas eu SEI também que lá tem pessoas tanto quanto têm pessoas aqui. Somos todos seres humanos, e é um absurdo defender o que ele fez com argumentos assim. Juventude perdida. Até os punks desmoronam-se. – e o pior, esses punks sabem realmente o que estão fazendo, sabem conceitos de anarquia, sabem e conhecem a cena punk do mundo. E olha pra onde ta indo... Eis teu futuro Brasil! – tudo o que eu digo é que é muito tentador desistir de tentar mudar tudo isso e seguir minha vida e encher meu rabo de dinheiro com os esforços desses hipócritas filhos-da-puta.


Mas foi um desabafo, esqueçam completamente o que eu falei.

terça-feira, 3 de maio de 2011

John Constantine



Esse é o cara. Destrói demônios armado somente com seu cigarrinho Silk Cut.

Frio e Chuva






Sabe, frio e chuva são coisas que realmente me reconfortam. Não é o fato de eu gostar da sensação congelante que é o frio, mas é muito mais além disso. As pessoas ficam elegantes nas ruas, não é aquele INFERNO que é o calor. No frio, as pessoas ficam elegantes, ninguém fica suado. Pra se esquentar do frio, basta colocar mais roupa, no calor, não tem como tirar mais que sua pele (e mesmo assim às vezes não é suficiente). No frio, eu me preocupo muito mais em me esquentar do que com as coisas inúteis que fazem a gente pensar demais e acaba pensando em merda.

Na chuva é a mesma coisa, eu estou muito mais relaxado, tranquilo, pouco me fodendo pro que faço, afinal, as pessoas finalmente cuidam do seu próprio negócio (que é se proteger da chuva). A chuva é como se fosse um tirador de zica, como se as gotas portassem alguma substancia relaxante (se bem que, em São Paulo, não duvido de mais nada).



(Ah sim, pros amantes de motocicleta, esse desenhista é o Dave Mann, procura no google que você acha. São muito fodas, viajo sempre nos desenhos do cara)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bandas, RPG e tudo o resto

Esse post NÃO é sobre o Burzum.

Esse fim de semana fui pra escola pra jogar RPG com alguns amigos (alguns velhos conhecidos, outros já nem tanto) e alguns professores; e comecei a pensar: Cara, RPG é uma coisa muito foda!!!

Não que eu nunca tinha tido oportunidade de jogar ou mestrar, mas eu nunca tive oportunidade pra pensar nisso, e sinceramente, eu já vi e imaginei muitos ensaios de bandas muito promissoras, mas cara... eu sou muito mais um grupo de RPG do que formar uma banda (que também é um sonho). Formar uma banda inclui uma maior responsabilidade, uma maior dedicação, tanto financeira, quanto psicológica e física. Uma maior inter-relação social e uma probabilidade muito pequena de ter as 3 (no mínimo, se você não quer fazer um White Stripes) pessoas se convivendo mutuamente sem qualquer tipo de desequilíbrio.

Tudo bem, ambas não funcionam para a minha pessoa: não dá pra fazer uma banda de um homem só (... você me entendeu, não é sobre Burzum esse post) ou um grupo de RPG com um jogador (é... forever alone rules), mas cara, pensa bem, com a quantidade de eventos que há hoje, é quase impossível eu não me dar bem naquele meio, afinal, há pessoas de todo o tipo e algumas têm tantos problemas sociais quanto eu (não que todas sejam nerds insociáveis, mas há uma grande probabilidade de alguém ali ter uma semelhança comigo) , enquanto num show há uma maior chance de eu quebrar a cara (talvez literalmente) com algum panaca que http://www.blogger.com/img/blank.giffoi lá só pra impressionar os amigos (“Olha, eu fui num show de Metal”).

Eu não queria terminar o meu post com algum vídeo de RPG específico que eu goste de jogar, porque eu gosto de todos, desde que sejam formadas por uma diversão grande (basicamente eu não tenho algum jogo favorito), mas vou colocar aqui um que me inspira bastante (até porque, tem a minha temática favorita – embora eu nunca tenha tido a chance de jogar CoC).

Metallica - Call of Ktulu

E para você que nunca jogou RPG, venha jogar comigo, é bem legal! Você vai se divertir.