segunda-feira, 30 de maio de 2011

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(prefiro colchetes. Eles são quadrados)

“Viva pelo que você acredita, e nunca esqueça disso.”

Bem, isso não é uma frase de efeito de que eu tirei de algum livro romântico, aliás, acabei de inventar ela na minha cabeça, e vou dizer a interpretação – porque se há algo que eu ao mesmo tempo gosto e não gosto da poesia é isso: Nós termos uma interpretação completamente distinta, complexa demais pra algo simples que o poeta logicamente pensou.

Uma coisa é eu falar simplesmente pra você esquecer dos seus ideais e viver sua vida como ninguém mais já viveu, outra coisa é dizer para viver humildemente para quando chegar a fraqueza do inimigo, atacá-lo com todas as forças em pró do que acredita.
Esses dias eu vi no site do Sonny Barger (Hells Angels) um slideshow do porque ele resolveu escrever o estilo de vida Hellraiser para o mundo, e me deparei com a seguinte questão dele para si: “Qual seria o motivo de eu ter que morrer por algo?” e “Qual seria o motivo de eu ter que viver por algo?”, e é algo que eu me perguntei hoje de manhã. Depois de uma certa pausa de “Falha: Erro no Sistema”, eu cheguei a conclusão que eu me confundia muito com essas duas coisas que expliquei no parágrafo anterior.

O ser humano poderia ser resumido em apenas no que gosta de fazer e pelo que pensa? Pode ser, certo? Afinal, a poesia disso seria só do homem para o homem - e mesmo assim somente os mais boiolas, digo, os mais habilidosos, seriam capazes de compreender. Bem contraditório. Mas óbvio que não é só isso. E o que te torna humano é pelo dom de acreditar, seja no que for; e justamente é uma ideologia que lhe torna humano, o que coloca poesia no que você acredita, o que deixa as coisas um pouco menos frias e menos sistemáticas.

Juro que nesses últimos meses minha cabeça só tem se preocupado com isso, mas tai a resposta pra quem quiser ver. A vida é uma constante.
Aproveitando o assunto de poesia – que aliás algumas certas pessoas românticas devem estar adorando NÉ?! -, acho que por ser de homem para homem, o conjunto do homem, faz a sociedade: não de forma geral, claro, mas eu digo a cidade, o conjunto de pessoas andando 24 horas, de diferentes pensamentos, diferentes aparências, roupas; e queria mostrar uma música que realmente me influenciou na hora de gostar de Sociologia. É a música que me faz olhar para a cara das pessoas e pensar: “Para onde será que vão? O que será que pensam? Qual seria sua história triste? Quais seriam suas paixões?”

http://www.youtube.com/watch?v=Lu9Ycq64Gy4

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